Sporting Clube Covilhã

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ficha de Jogo da 9ª Jornada


Apenas mais um dérbi

Foram estes os primeiros passos de mais um dérbi, ou melhor, assim eu pensei nessa altura e assim deveria de ser. Mas não, o que aconteceu no Sábado, dia 10 de Abril, foi mais que um dérbi, foi uma rivalidade de longos anos, onde alguns adultos apenas conseguiram ver emblemas, esquecendo que quem envergava esses símbolos eram crianças dos oito aos dez anos, que precisam de tudo menos de maus exemplos, para que os seus princípios sejam desportivamente correctos .

Agora falando daquilo que mais interessa, daquilo que me rouba todo este tempo, com muito gosto, devo dizê-lo, que são os miúdos das duas equipas que são os autores principais deste filme que foi este jogo. Um jogo em que o resultado final foi sempre uma incógnita, um jogo em que a entrega foi um trunfo aplicado por qualquer dos jogadores presentes.

1º quarto - logo de inicio se apercebeu naquilo que iria ser este jogo, muito equilíbrio de duas equipas que muito se equivalem. Foram doze minutos com possibilidades para ambas as equipas de inaugurarem o marcador sem que isso fosse possível não por demérito de quem atacava mas sim por mérito de quem defendia.

2º quarto - continuou o empenho de todos ama guerrilha, mas uma guerrilha saudável, com ameaças continuas em ambas as balizas, até que a sorte sorriu aos forasteiros e inauguraram o marcador numa boa jogada. Quando todos pensavam que a bola sairia pela linha de fundo o empenho de um jovem da A. D. E. conseguiu, com a bola a pisar a linha, fazer um bom cruzamento para um desvio ao segundo poste em direcção à nossa baliza. Apesar do golo sofrido em nada alterou o nosso rendimento, aliás, começamos a pressionar bem mais e numa grande jogada em que começou no centro do terreno a bola foi transportada bem pela ala direita e como mandam as regras a bola foi à linha de fundo onde com um magnifico cruzamento do Diogo Marques a bola foi introduzida na própria baliza por um defesa adversário quando um nosso avançado se preparava para fazer esse mesmo trabalho.

3º quarto - neste terceiro tempo a A.D.E. entrou melhor mas com o tempo melhoramos e voltou tudo como dantes e num contra-ataque mortífero aparecemos na entrada da área com o Luís Henrique e o Miguel Cruz a dividirem um remate, (tal é a vontade), com o guarda-redes a defender e na recarga o Tomás Salcedas a aparecer já com pouco ângulo e com o guarda-redes no chão a picar subtilmente a bola por cima deste fazendo a bola beijar as redes convertendo o resultado em dois a um. Depois deste golo os miúdos mantiveram um nível elevado ao ponto de enervar os responsáveis e adeptos visitantes e depois de uma jogada em que a bola bate na mão de um nosso defesa, onde prevalece o critério do arbitro, que nunca se pode criticar quem tem que decidir na hora, começou o desrespeito por quem ali estava ao ponto de se pedir até ao final do jogo um sem numero de faltas e penaltis.

4º quarto - como se fazia esperar o A.D.E. entrou com o pensamento no empate e nós sempre rapidíssimos no contra-ataque púnhamos a defesa deles em sobressalto, depois aconteceu aquilo que todos nós, pais e responsáveis tememos, num lance de futebol na disputa da bola se lesionou com alguma gravidade o Zé Miguel, com o passar dos minutos ia aumentando os protestos dos adeptos, dirigentes, treinador, com os miúdos da A.D.E. a serem arrastados involuntariamente para comportamentos impróprios. O final do encontro ditou a nossa vitoria mas, o empate não se desajustava e podia premiar a entrega dos miúdos do A.D.E.

Finalmente quero dar uma palavra de apreço pela assertividade e competência da "Inês" arbitra quando jogamos em casa, que depois de vários jogos só agora, injustamente, foi alvo de criticas por parte de pessoas que se inervam desnecessariamente.

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